Período Regencial

As regências Trina e Una 

De acordo com a Constituição, D. Pedro II não poderia assumir o trono com cinco anos de idade. Portanto, três regentes assumiriam o governo do país até que o jovem imperador atingisse a maioridade: era a chamada Regência Trina. Mais tarde, optou-se pela Regência Una, em que apenas um regente seria responsável pelo governo. As regências do Brasil foram:

a) Regência Trina Provisória;

b) Regência Trina Permanente;

c) Regência Una de Feijó;

d) Regência Una de Araújo Lima.

Os diferentes grupos políticos

O período regencial foi caracterizado por muitas disputas políticas e revoltas sociais armadas que ameaçaram a unidade do Estado Brasileiro. No Parlamento e na imprensa, ocorria uma disputa pelo poder entre os restauradores, os moderados e os exaltados:

a) Restauradores: eram os conservadores que apoiavam o retorno de D. Pedro I;

b) Moderados: grupo liberal que defendia a manutenção dos privilégios das elites provinciais e a implantação de uma Monarquia Constitucional;

c) Exaltados: liberais que defendiam a autonomia política e econômica das províncias, podendo ser favoráveis à república.

Guarda Nacional

Para reprimir as revoltas populares, os moderados criaram um novo braço armado: a Guarda Nacional, que compreendia todos os homens com direito de voto entre 21 e 60 anos. Assim, os fazendeiros mais ricos compravam a patente de Coronel, que os tornava responsáveis por organizar as tropas e aumentava seu poder local. 

Ato Adicional de 1834

Concordando na questão da reforma da Constituição outorgada, os grupos políticos liberais aprovaram o Ato Adicional, que garantia maior autonomia às províncias, dando a elas o direito de uma Assembleia Legislativa, extinguindo o Conselho de Estado, substituindo a Regência Trina pela Regência Una, etc. 

Revoltas regenciais

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